segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ensaio sobre uma mente universal - parte 1



          Basta disseminar uma unica virtude para mudar o mundo, mas só o conjunto delas é capaz de remodelá-lo. Contudo a fronteira entre o certo e o errado se limita a uma tênue e volátil linha imaginária permeada de discórdia que serpenteia indefinidamente pelas tabulas do tempo cujo início e fim ainda é estranho ao nosso conhecimento e sendo assim em que devemos acreditar?
          Quando nos dizem que somos loucos o que querem nos dizer? É estranho pensar que por sugerir algo novo somos taxados de malucos, já que a maioria dos conceitos revolucionários foi mal vista na época de seu surgimento, mas que depois de anos seus criadores foram consagrados como grandes gênios em sua áreas. É preciso entender que a busca por algo melhor depende de concessões, e assim como é necessário tirar os pés do chão para alçar vôo, uma ideia só surge de uma mente que não se enraiza em algo já existente, mas que "cria sua base" à partir daquilo que, até então, se mantinha inexplorado.
           A chave para a descoberta nada mais é do que vontade própria, é querer fazer a mudança acontecer, a inspiração vem como consequência disso. Quando nos determinamos a analisar o ambiente que nos cerca nos surpreendemos com a maneira com a qual percebemos quaisquer padrões de organização que o tempo com perícia elaborou, começamos a compreender que tudo tem um motivo e uma origem, e ao sentirmos uma rajada de vento noturno caminhando em direção ao mar percebemos que fazemos parte de um todo muito maior do que poderíamos conceber e de que cada pequeno gesto ou ação que você acumulou na vida possibilitou aquele momento.
          O esoterismo que permeia a interpretação espiritual dos sentidos nada nos diz sem uma base racional, e sendo assim o primeiro passo para a descoberta de uma virtude é aniquilar as fronteiras que separam esses três conceitos e estabelecer para um fato uma resposta que atenda todo o conjunto, sendo esta uma personificação do equilíbrio que evidencia o que é uma virtude, em segundo lugar deve-se aplicar sua conclusão e caso isso venha a surtir um efeito positivo é porque a sua descoberta pode, de fato, mudar o mundo.    

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